No tratamento de DPOC, asma e de outras doenças respiratórias, cantar e tocar instrumentos de sopro – como a gaita – pode ajudar, segundo a ciência. Estudos mostram que essas atividades podem melhorar a função respiratória e a qualidade de vida dos indivíduos acometidos por essas doenças.
Mesmo na DPOC, doença pulmonar obstrutiva crônica, que é uma doença respiratória crônica, progressiva, incapacitante e incurável, que limita progressivamente o fluxo de ar, tais atividades podem melhorar bastante as condições do paciente.
Isso ocorre porque ambas as atividades fortalecem os músculos respiratórios. Dessa maneira, melhoram a função pulmonar, a capacidade respiratória, reduzindo a falta de ar e, em consequência, a capacidade funcional do indivíduo. Sendo assim, atuam como um tipo de remédio, um tratamento natural para DPOC e também para a asma e outras doenças respiratórias.
Por outro lado, não substituem o tratamento prescrito pelo médico, mas evidentemente podem ser complementares a ele e, possivelmente, reduzir a dose ou a necessidade de certos medicamentos, diminuindo, com isso, os efeitos adversos.
Contudo, essa decisão cabe sempre ao médico. Isso porque tais terapias que auxiliam no tratamento de DPOC e de outras doenças respiratórias não dispensam, de maneira alguma, a avaliação dele.
“Pra Respirar”, música de Alcione, criada para divulgar essas terapias complementares
A canção “Pra Respirar”, recentemente lançada pela cantora Alcione, nasceu com o propósito de divulgar os benefícios dessas terapias complementares e estimular a adesão. Ela está disponível nos streamings de música.
Nessa canção, não à toa, os vocais que se ouve ao fundo são justamente do coral de pacientes atendidos pelo programa Projeto Brasil sem Alergia.
Alcione conta que sofria de asma na infância e o canto foi a cura.
Outras iniciativas no sentido de melhorar a segurança e a qualidade de vida dos pacientes
Em função da ampla disseminação das doenças respiratórias no mundo, muitos esforços têm sido feitos no sentido de melhorar as condições clínicas, o conforto e a qualidade de vida dos pacientes, bem como facilitar a assistência médica.
Um exemplo disso é o desenvolvimento de espirômetros – dispositivos que monitoram a capacidade respiratória dos pacientes – que se conectam ao celular, como o espirômetro portátil digital pulmonar com software completo.
Os dados que o dispositivo obtém sobre a capacidade pulmonar do paciente são enviados, em tempo real, por bluetooth, para o aplicativo no smartphone. Isso facilita seu compartilhamento com o médico e, portanto, a avaliação do mesmo.
